segunda-feira, 25 de março de 2013

Sintra 24mar2013


Enquanto uns ficam em casa a coçar a cabeça entre outras coisas e outros vão visitar a família a África, há quem vai praticando um pouco do desporto que une este grupo de amigos, grupo esse bastante dinâmico, tão dinâmico que me faz lembrar o efeito criado pelas rodas dos carros que em andamento e numa determinada velocidade parece que estão paradas… tal não é o movimento.
E desta vez como tínhamos a saudosa companhia do Nés, decidimos ir a Sintra, pois é um local onde se consegue andar em trilhos e estradões nesta altura de chuva quase diária e verdade seja dita, também temos que aproveitar a ausência do Rui e ir para os locais prediletos onde pudemos fazer voltas espetaculares. E mais uma que não falhou. Até parece que é sempre bom quando vamos para o mato. Já parecemos os caçadores, que andam a manhã inteira e não disparam um único tiro, mas é sempre bom. Mas, espera, eles têm o convívio do almoço ou do lanche, com lebres assadas ou queijinhos e chouriço com tinto fresquinho…Alto lá, mas nós também temos a paragem para o reforço com barritas de coiso, cubinhos de marmelada e suminho com sais minerais ou uma bananita.
A volta desta vez começou na subida da penha longa-Capuchos, fizemos os trilhos da praxe, encontrámos uns amigos do Nés, da quadrilha de BTT estupendos4ever, subimos à peninha, onde não nos queriam deixar passar por falhas de compreensão das funções de um colaborador de um evento de plantação de árvores, distintamente resolvido pelo nés, que mais à frente mandou um daqueles “distintos” em que até a bicicleta lhe deu um beijinho na face. Nada de demais, foi apenas o espalhafato, para quem viu, e pelo que me parece está tudo bem, pois se tecla no pc e no telemóvel e ainda ouve Dream theatre, é porque não lhe dói nada, nem a cabeça.
Depois, voltámos aos capuchos derivámos para o castelo e decidimos ir explorar no regresso ao carro, tendo escolhido um percurso que ninguém conhecia, onde começou por uma daquelas poças, que nós tanto gostamos e acabou com dois rotebuleres ou pitvaileres, já nem os sei distinguir, atrás de nós a esfregarem as patas e a babarem-se da sorte que lhes tinha calhado, mas felizmente apareceram os donos que deviam estar a fazer um filme porno. - “Porquê que eu digo isso?”
- Já alguma vez viram uma mecânica de fato de macaco, com chaves de sextavada na mão, pintada, bonita e boa com um VW de capot aberto? Um VW com o capot aberto é só para meter água no depósito do limpa vidros…
Bom até casa ainda deu para meter inveja aos caçadores e ir comprar umas queijadinhas de Sintra. Felizmente ainda temos alguém a defender o bom nome do BTT e mostrarmos que este desporto também é praticado por homens de barba rija como nós.
JAS

4 comentários:

  1. A mecânica com chaves na mão só podia estar a tua espera para apertar algum dos teus 1001 parafusos da bike.

    ResponderEliminar
  2. ...se calhar estavam a contar comigo, mas eu não sou grande actor. Isso é mais para o Nés.

    ResponderEliminar
  3. ...Mais um fartote de risada...

    se não fosse os dream Theater ainda não me tinha passado a dor de cabeça que a estalada da minha bicicleta me deixou....lololool

    ResponderEliminar
  4. Fui eu que disse aos rotebuleres ou pitvaileres para vos dar beijinhos, a minha amiga mecânica é que não deixou.
    Pensávas que tinha ficádo em casa?
    Ó tónhó, estive lá a pedalar......

    ResponderEliminar