A primeira do ano foi o regresso ao sítio onde fui (in)feliz.
In porque foi onde rasguei o casaco e as calças… e também porque parti o
capacete; feliz porque é uma estrada que gosto bastante de fazer. E neste
regresso pude constatar que afinal, a empresa Estradas de Portugal é realmente
eficaz no trabalho de tapamento de buracos na via pública, mas acima de tudo
a maneira como o fazem, pois esse remendo está extremamente bem disfarçado, não
se notando, de todo, a sua reparação… vá havia um buraquito mesmo ao lado do
dito buracão, onde cabia um pneu, Inteiro, de um Caterpillar série 797F e que me fez cair
há cerca de 1 mês e tal atrás.
A volta deste fim de semana ficou, para mim, marcada pela
constatação da falta de civismo da minha pessoa na via rodoviária, ficando claro,
que, afinal, vê-se mesmo que sou motociclista… não dou passagem nas passadeiras
e quando os semáforos estão vermelhos, meto-me à frente do primeiro carro
parado, impedindo o seu arranque imediato à abertura do semáforo. Não sei se
fiquei triste ou se fiquei contente com esta constatação… por um lado fiquei
contente por alguém ter o cuidado de olhar para mim como um sere protetor e me
avisar das minhas negligencias; por outro fiquei triste porque fica bem ficar
triste nestas situações de irresponsabilidade. Fica a promessa politica que não passarei mais semáforos vermelhos enquanto ando de bicicleta.
Mas, espera… se eu passar os semáforos vermelhos já não fico
à frente dos carros que esperam a abertura do sinal... huuuuummmm. Acho que vou
retificar o que disse atrás, de forma a não passar por mentiroso.
JAS