Enquanto uns
ficam em casa a coçar a cabeça entre outras coisas e outros vão visitar a família
a África, há quem vai praticando um pouco do desporto que une este grupo de
amigos, grupo esse bastante dinâmico, tão dinâmico que me faz lembrar o efeito
criado pelas rodas dos carros que em andamento e numa determinada velocidade
parece que estão paradas… tal não é o movimento.
E desta vez
como tínhamos a saudosa companhia do Nés, decidimos ir a Sintra, pois é um
local onde se consegue andar em trilhos e estradões nesta altura de chuva quase
diária e verdade seja dita, também temos que aproveitar a ausência do Rui e ir
para os locais prediletos onde pudemos fazer voltas espetaculares. E mais uma
que não falhou. Até parece que é sempre bom quando vamos para o mato. Já
parecemos os caçadores, que andam a manhã inteira e não disparam um único tiro,
mas é sempre bom. Mas, espera, eles têm o convívio do almoço ou do lanche, com
lebres assadas ou queijinhos e chouriço com tinto fresquinho…Alto lá, mas nós também
temos a paragem para o reforço com barritas de coiso, cubinhos de marmelada e
suminho com sais minerais ou uma bananita.
A volta desta
vez começou na subida da penha longa-Capuchos, fizemos os trilhos da praxe,
encontrámos uns amigos do Nés, da quadrilha de BTT estupendos4ever, subimos à
peninha, onde não nos queriam deixar passar por falhas de compreensão das
funções de um colaborador de um evento de plantação de árvores, distintamente
resolvido pelo nés, que mais à frente mandou um daqueles “distintos” em que até
a bicicleta lhe deu um beijinho na face. Nada de demais, foi apenas o
espalhafato, para quem viu, e pelo que me parece está tudo bem, pois se tecla
no pc e no telemóvel e ainda ouve Dream theatre, é porque não lhe dói nada, nem
a cabeça.
Depois,
voltámos aos capuchos derivámos para o castelo e decidimos ir explorar no
regresso ao carro, tendo escolhido um percurso que ninguém conhecia, onde
começou por uma daquelas poças, que nós tanto gostamos e acabou com dois rotebuleres
ou pitvaileres, já nem os sei distinguir, atrás de nós a esfregarem as patas e a
babarem-se da sorte que lhes tinha calhado, mas felizmente apareceram os
donos que deviam estar a fazer um filme porno. - “Porquê que eu digo
isso?”
- Já alguma vez viram uma mecânica de fato de macaco, com chaves de sextavada na mão, pintada,
bonita e boa com um VW de capot aberto? Um VW com o capot aberto é só para
meter água no depósito do limpa vidros…
Bom até casa
ainda deu para meter inveja aos caçadores e ir comprar umas queijadinhas de
Sintra. Felizmente ainda temos alguém a defender o bom nome do BTT e mostrarmos
que este desporto também é praticado por homens de barba rija como nós.
JAS
A mecânica com chaves na mão só podia estar a tua espera para apertar algum dos teus 1001 parafusos da bike.
ResponderEliminar...se calhar estavam a contar comigo, mas eu não sou grande actor. Isso é mais para o Nés.
ResponderEliminar...Mais um fartote de risada...
ResponderEliminarse não fosse os dream Theater ainda não me tinha passado a dor de cabeça que a estalada da minha bicicleta me deixou....lololool
Fui eu que disse aos rotebuleres ou pitvaileres para vos dar beijinhos, a minha amiga mecânica é que não deixou.
ResponderEliminarPensávas que tinha ficádo em casa?
Ó tónhó, estive lá a pedalar......