segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

A primeira de 20


A primeira do ano foi o regresso ao sítio onde fui (in)feliz. In porque foi onde rasguei o casaco e as calças… e também porque parti o capacete; feliz porque é uma estrada que gosto bastante de fazer. E neste regresso pude constatar que afinal, a empresa Estradas de Portugal é realmente eficaz no trabalho de tapamento de buracos na via pública, mas acima de tudo a maneira como o fazem, pois esse remendo está extremamente bem disfarçado, não se notando, de todo, a sua reparação… vá havia um buraquito mesmo ao lado do dito buracão, onde cabia um pneu, Inteiro, de um Caterpillar série 797F e que me fez cair há cerca de 1 mês e tal atrás.

A volta deste fim de semana ficou, para mim, marcada pela constatação da falta de civismo da minha pessoa na via rodoviária, ficando claro, que, afinal, vê-se mesmo que sou motociclista… não dou passagem nas passadeiras e quando os semáforos estão vermelhos, meto-me à frente do primeiro carro parado, impedindo o seu arranque imediato à abertura do semáforo. Não sei se fiquei triste ou se fiquei contente com esta constatação… por um lado fiquei contente por alguém ter o cuidado de olhar para mim como um sere protetor e me avisar das minhas negligencias; por outro fiquei triste porque fica bem ficar triste nestas situações de irresponsabilidade. Fica a promessa politica que não passarei mais semáforos vermelhos enquanto ando de bicicleta.

Mas, espera… se eu passar os semáforos vermelhos já não fico à frente dos carros que esperam a abertura do sinal... huuuuummmm. Acho que vou retificar o que disse atrás, de forma a não passar por mentiroso.

JAS