sábado, 25 de janeiro de 2014

Migas

Quando este grupo se formou, à cerca de 110 anos, mais cem menos cem, éramos tantos que haviam membros a quem eu não sabia o nome dos seus avós paternos. Entretanto o numero de associados foi descendo e hoje resumem-se a três ou quatro pagantes. A mesma situação se passou com a actividade neste blogue... o que escreve fá-lo cada vez menos e os que leiam e comentam, acompanham a linha descendente.
Como tudo o que digo (porque falo pouco) tem um propósito, quero com esta introdução dizer que pretendo revitalizar a vossa atenção para um blogue interactivo que vos consiga preencher o espírito e que vos faça pular da cadeira e comecem a dançar que nem índios a pedir chuva, uma vez que os meus últimos devaneios pouca receptividade criaram.
Assim, e fazendo uma acção social, no nível 5 (escala de referência 1 a 5 - soube disto quando cumpri serviço comunitário por ter esfaqueado um gajo que estava no café e que me chamou gay por usar calções de lycra) quero partilhar a minha experiência com as Migas.
Pois bem, uma das coisas mais importantes nas Migas são os ingredientes. Temos que escolher bem a broa e essencialmente o azeite. Claro que umas boas couves também fazem a diferença, mas a par do feijão, o que eu costumo de fazer é comprar as embalagens destes ingredientes já preparados.
Assim, os ingredientes necessários para a confeção das Migas são:
- 2 embalagens de caldo verde
- 1 embalagem de feijão de 500g (manteiga é o melhor)
- 1 broa
- 1 cabeça de alho
- 2 ou três folhas de louro
- azeite em boa quantidade.
- sal qb
Cozem-se as couves em cerca de 10minutos na água com um pouco de sal. Faz-se um refogado com os alhos cortados à rodelas, com o louro e juntam-se a broa desfeita (com aproveitamento da côdea) o feijão escorrido e finalmente as couves. Envolve-se tudo e voilá!!!
Não tenham dúvidas que vão fazer sucesso com estas Migas espectáculo.
Espero um dia destes ter respostas bastante positivas e inspiradoras, pois neste momento de angústia, qualquer inspiração é bem vinda, porque como sabem eu ainda tinha alguma esperança (apesar de não ter sido nomeado), mas a bola de ouro já foi entregue.

JAS

domingo, 19 de janeiro de 2014

Amaricanices - parte 2

Hoje apenas venho aqui ao sitio para parabanezir o CC pela nova aquisição da bike de estrada. E esta congratulação não vem em vão (linda frase). Estou feliz, não apenas por ele, mas também pelo facto de não termos que esperar tanto tempo no topo das subidas e também no ponto de encontro pela fresquinha... Grande Rui, finalmente podes nos acompanhar como os homens.
Sem me estender muito, quero apenas salientar, que os filhas das putas dos amaricanos, desta vez foderam-me, ó caralho, pois disseram que não chovia mais a partir das 7h e afinal choveu comó caralho, ora bolas!!! Se há coisa que detesto é andar com os colhões molhados, e esses cabrões foram os principais responsáveis por os meus colhões, e não só, estarem todos húmidos ao pontos dos pintelhos criarem orvalho durante este momento que estou a escrever esta merda.
Só por causa disso, este mês vou foder os amaricanos e não vou enviar a habitual encomenda.

Felizmente estou calmo e não ando práí a partir merdas, ó caralho!


Dassse

domingo, 12 de janeiro de 2014

Amaricanices

Depois de uma noite erudita que acabou com a auscultação de reagge através de Matisyahu
um beatboxer ortodoxo, de Amália Rodrigues, de Buika, de Estas Tonne e a sua viola mágica, de Birdy, The Black Mamba, de Milyes Cyrus, o Tigerman e Cee-lo Green , levantei-me esta manhãzinha cheiinho de vontadinha para ir andar de bicicleta. Pela primeira vez em 30 anos desejei que tivesse a chover (a ultima vez que desejei que chovesse tinha 9 anos e uns botins novos), mas não. Fui imediatamente buscar o telemóvel para ver se tinha alguma mensagem a cancelar o encontro, mas não. Lá tive que ir, ao ritmo de "riders on the storm" ter com os companheiros do pedal no local habitual a Nascente do sol poente.
Cada vez mais escrevo menos, e também não sei justificar o motivo. Se calhar não tenho muito para dizer, mas verdade seja dita que há sempre uma caralhada qualquer para contar, quanto mais não seja isso mesmo. E hoje o motivo que me moveu a bater teclas foi o respeito que tenho pelas Amaricanices.
Esta volta foi combinada porque tínhamos uma previsão de tempo que apenas previam chuva às 12h, e assim elaborámos um roteiro para estarmos em casa a essa hora. E não é que os marotos dos cabrões dos amaricanos acertaram em cheio? E digo os amaricanos porque o nosso site, do IPMA, não tem o detalhe de cada hora e verdade seja dita, tem uma taxa de acerto de 70% nas previsões, comparado com os 90% que eu observo através do Accuwheather.
Serve a propósito, para vos confessar mais uma inconfidência acerca dos amaricanos. Como sabem a minha alcunha quando tinha cerca de 10 anos de idade, era o Cavendish. Já se está a ver o porquê.. quem se picasse comigo num sprint levava a ratada. Hoje, mais uma vez foi demonstrado no nosso enormíssimo e loguissimo universo de bttistas (alguns nem sei os nomes) que não estou a mentir. Sabendo (com os meus 10 anos) dessa monstruosa capacidade pernomotora, os amaricanos enviaram drones que me observaram durante 5 dias úteis para confirmar os rumores que lhes chegaram. Entretanto ligaram-me para casa dos meus pais a perguntar se podiam combinar uma reunião comigo na NASA logo no dia seguinte. Claro que, como não conseguia justificar as faltas aos professores, disse imediatamente que não (isto tudo em inglês, muito bem falado, como quem me conhece, deve calcular). Responderam que conseguiam subornar os professores do 5º ano, com possibilidade de se estender até ao 12º ano caso o presidente Ronald Reagan fosse reeleito, como se veio a confirmar.
Como os portugueses são sempre os lixados, o RR (era assim que o tratava), quando eu estava no 10º ano ligou-me a pedir desculpa por não ter conseguido convencer o Bush, que entretanto decretou, não negociar com terroristas.
Adiante...lá fui ter com os amaricanos que me fizeram uma mão cheia de centenas de exames e testes (aliás os testes elaborados ao CR no programa que deu na tv foi o desenvolvimento do software que criaram naquela altura), tendo chegado à conclusão que a Força derivava dos gluteos. Pediram-me autorização para fazer um excerto para desenvolvimento, mas aí não deixei avançar. - "Hei, nobody messes in my glutes!!", disse eu. - O máximo que podem fazer é tirar um pelinho ou outro! ... olharam uns para os outros (eram mais de 20) e acenaram com a cabeça a dizer que podia ser.
Regressei para casa e pouco depois recebi um telefonema para me informarem que, derivado à proximidade do canal flatulento, o pêlo ficava contaminado pelo escatol e pelo metanotiol e como tal, a extracção de energia do pêlo ficaria mais reduzida. Como tal, pediram-me para fazer uma doação de dois pêlos por mês. E assim, todos os meses enviava pelos CTT um envelope endereçado à CHEMICAL ENGINEERING AND BIOTECHNOLOGY RESEARCH CENTER. Como era um assunto delicado e tendo um orçamento quase esgotado pelo testes e exames elaborados, os amaricanos propuseram-se a pagar metade do valor dos selos, mas encostei-os à parede e consegui convencê-los a pagar a sua totalidade, sob pena de fazer uma depilação definitiva a laser e queimar todos os pêlos retirados.
Mais recentemente, com o surgimento dos toalhetes e também com mais consciência da minha parte para o bem da humanidade, comecei a fazer uma alimentação mais equilibrada para reduzir a flatulência e a limpar-me com os dodots. Parecendo que não, com esses pequenos pormenores consegui reduzir a quantidade de pêlos (envio apenas 1 ) e consequentemente o custo de envio também reduziu, tendo com isso um beneficio económico que permite elaborar uma missão a Marte para o carregamento energético do robot que por lá navega.
Poderão estar a pensar o porquê de não ter feito uma parceria com alguns construtores automóveis para a pesquisa de uma energia mais limpa e duradoura (dizem que os meus descendentes têm 99% de probabilidades de terem o mesmo dom), mas na altura fiz um contrato de exclusividade e não posso quebra-lo, sob pena de pagar uma indemnização de 20.000 escudos.
Este assunto pode ter desenvolvimento, mas para já também não posso revelar todos os meus segredos... pelos menos num texto apenas... isto no mínimo, tenho material para 3 Temporadas.

JAS