sábado, 12 de março de 2022

Uma Aventura em GRZ!!! ... ou GR33... ou GR Zêzere.

 

Como sabemos, tudo na vida é passageiro, "ALTO!!!" Exclama o Ricardo Rosa, enquanto pousa vagarosamente na mesa o seu copo de vinho rosé fresquinho e se levanta da sua cadeira tripé, caminhando em direção ao seu bólide de fabrico nacional que tanto estima. Tira a chave da pochete, carrega no comando, que faz abrir o fecho da porta, entra e insere a chave na ignição, tudo isto enquanto é observado por cinco marmanjos ansiosos por saber o que vem dali. Retira a chave, sai da sua carrinha acabadinha de ser lavada pela chuva, carrega novamente no comando numa sequencia indecifrável, volta a inserir a chave na ignição, roda-a e os 115cavalos começam a relinchar, quando se ouve … “É TUDO PASSAGEIRO, MENOS O CONDUTOR!!”

 E cá vamos em direção à Serra da Estrela, para a jornada anual que vamos mantendo presente, desta vez com um machibombo na traseira que carrega as meninas, devidamente acondicionadas e protegidas para um eventual ataque nuclear que poderemos enfrentar.


O objetivo proposto é fazermos, na integra, a Grande Rota do Zêzere (GR33 ou GRZ), em 5 dias em Btt, pela variante apropriada, e eventualmente experimentar algumas variantes pedestres, que percebemos no local, impossíveis de realizar.

Este passeio é um desejo com 4 ou 5 anos, e que fomos adiando não apenas pela logística difícil e necessária, como também pela catástrofe de 2017, que afetou grande parte do trajeto, tornando-se uma incógnita a sua viabilidade.

Esta GR é pouco comercial, havendo pouca informação sobre o estado dos troços, ou pelo menos achámos que as informações existentes, apesar de serem de um sitio oficial, poderiam não estar atualizadas. Contudo, no decorrer da viagem concluímos que à data, as informações eram atuais.


E digo isto, porque como o titulo será o que escrevi lá em cima, os googlistas todos que andem aí, ao pesquisar sobre o caminho, poderão se deparar com este maravilhoso sitio e podem ter paciência para ler estas merdas, que afinal também poderão servir para alguma coisa.

Pronto a partir daqui, já não interessa o que se vai dizer, pois agora é só asneiras e caralhadas (ai que saudades que tinha de as escrever!!!).

Bom, como já vai sendo da praxe, os organizadores lá traçaram o plano, reservaram as cenas, propuseram ementas e ainda houve quem se lembrasse de pedir emprestado um reboque e outro que fez bolinhos… assim escrito, parece que só o Carlos não fez nada, mas como ele também não vai ler isto, porque o texto tem mais do que 5 linhas, não faz mal esquecer-me da sua contribuição.

E tudo começou a ganhar forma, a partir do momento em que o irmão do bidébuchas se lembrou que, da outra vez que fez qualquer coisa parecida com a GRZ, levou um reboque para carregar as meninas, e que, não sei bem como, lá chegou a um amigo que nos emprestou o seu coiso. Combinado o dia para ir buscar o coiso, para a preparar e ensaiar, lá fomos todos juntos para pensar na forma prática e segura de as metermos lá dentro, não sem antes de terem ido dois eletricistas que, assim que viram uma ficha, tiveram que a desmontar e trocar e baralhar todos os fios da ficha de engate, para no fim dizerem que, se não fosse a sua experiencia profissional ainda estávamos à espera do coiso… adiante. Como este grupo está repleto de cientistas e gente de grandes ideias, incluindo maquinistas de cena, não foi fácil chegar à melhor solução… como sempre ganhou a ideia do mais persistente (teimoso como chamam alguns). E a ideia era simples… a Maria dorme no chão, tira-se o colchão da cama para aproveitar a esponja que se entala entre as bicicletas viradas umas para as outras e prensadas com fita de nylon, que se unem ao coiso, inserindo umas paletes de entivação, para não danificar as chapas laterais. Ensaiou-se mais ou menos a cena toda, prevendo que as 5 bikes iriam caber mesmo à justinha… e não é que couberam? …..

hum?

 Ah?

 O quê?

À pois foi!!!! Afinal foram só 4 bicicletas. Houve uma que ficou sem o guiador do lado esquerdo… tinha a mania que era mais rijo que uma camioneta e afinal não… e não foi o único!! Jasus!! Bom o que interessa é que ainda consegue andar de bicicleta, um pouco manco, é verdade, mas assim puxa estilo. Adiante, que o Carlos já adormeceu na 3º vez que está a ler este texto.

Com medo que as meninas fossem cortejadas pelos amigos do alheio, decidiu-se montar o esquema todo no próprio dia da viagem e até correu relativamente bem. Aprovados pela técnica da qualidade, já com o certificado emitido, às 9:46m metemo-nos ao caminho em direção à Covilhã.


13:36 chegámos ao snack bar Montes Herminios, para a melhor sandes de presunto com queijo da serra e sopa de coiso, que comemos naquele dia.


15:11 já estavam as bikes todas lubrificadas e prontas a rolar, uma visita ao parque da nascente do Zêzere, para a foto da praxe e 15 minutos depois, já estávamos a parar para apanhar bidons do chão que o Lapierre mandava para o ar…


16:51 primeiro furo.


19:05 primeira jeropiga!!  

E digna de registo, diga-se de passagem. No primeiro grande erro de navegação, deparámos junto de um pequeno lago à procura do track, quando uma alma caridosa nos ouviu e gritou lá do fundo, a indicar que a estrada era ali…Tivemos que descer um morro, e quando prontos para montar a bike, ouvimos…. “então e vai uma jeropiga?” Como não?

Enquanto uns pedalam, outros passeiam

Mais umas passadas e fomos surpreendidos com o nosso apoio. Abancados numa estrada de terra batida, mesa posta com uns snacks, umas minis e uns sumos para abrir o apetite do cabrito caseiro encomendado para a janta, pois já não nos encontrávamos muito longe.


1ª Pernoita – Tortosendo, numa quinta de turismo Rural, mesmo no meio da Vila com ótimas condições e um dono muito peculiar. 70Kms no primeiro dia, grande parte a descer, foi o mote para o melhor cabrito assado do mundo e também do Continente. Vinhaça biológica (há quem lhe chame isso e quem lhe chame de rasca) uns digestivos daqueles que fazem dançar um morto, e conversa para aqui, música punk para acolá, perto da 00:31 fomos para a caminha que amanhã é que vai começar o sofrimento!!


Dia 2 – Tortosendo – Alvaro – 84Kms

Antes de começarmos a pedalada, tento reparar um pequeno furo na roda da frente, detetado no dia anterior, que com a ajuda da piscina da quinta facilmente se idêntica a origem… válvula. Pontapé para a frente, murro na retaguarda, vai de embute, que daqui a 4 horas já estava a colocar uma camara de ar e a mudar o pneu porque o que lá estava tinha nhanha por dentro (parece tudo muito rápido, mas com este filme todo perdemos mais de 1 hora). Ainda com a Serra da Estrela a espreitar, fomo-nos afastando para sul, passando por caminhos completamente fechados de vegetação e interrompidos por derrocadas, que acabaram por ter alguma piada, ou não… um verdadeiro indício que esta Grande Rota é muito pouco frequentada e quem o faz, fá-lo por troços e não necessariamente todos. Aqui falta também, digo eu, algum investimento das autarquias em manter os troços minimamente em condições, para assim se conseguir promover este tipo de turismo, e publicitá-los devidamente e não apenas quando investem milhares em pontes e trajetos em madeira, conforme agora é moda (que também é a forma de chegar à comissão).

Lavagem automática Vegan

Após tanto esfreganço com a natureza, fomos surpreendidos pela imponente infraestrutura e vestígios de exploração de minério pertencente ao complexo das minas da Panasqueira – Cabeço do Pião. Mais interessante ficou, quando o caminho segue mesmo junto do Rio, ladeado, na nossa direita pelo mesmo e por um monte de brita sem fim, do lado esquerdo… verdadeiramente espetacular.


Um pouco mais à frente, estão os nossos comparsas numa mesa de piquenique, junto a uma represa de água, à nossa espera com um almocinho que soube a frango. 


Conversa animada, regada com rosé ou cerveja ou sumos de coiso, mudo o pneu conforme atrás referido (não o pneu de trás… foi o da frente que substitui, que por acaso trouxe porque o Bidé me disse: Tens um pneu novo? Então traz!) e por volta das não sei quantas horas, arrancámos, comigo furioso pelo tempo que perdi, o Nés a dizer para esperar que queria fazer um vídeo do nosso arranque, que passava por cima de uma ponte metálica, e eu a mandá-lo para um sitio, que não era o mesmo do que ele pretendia… O mau feitio vence sempre neste grupo! Bom sinal! É só malta tolerante (pelo menos 3 ou 4, ou 2 ou 3).  



Uma tarde com sobe e desce constante (como será até aos últimos 10kms do passeio), com destaque para a passagem do dique da Praia Fluvial da Lavandeira, onde deu para refrescar os pés, e os pneus do Mário. Também aqui a moral do bidébuchas se elevou com a superação de uma subida de nível técnico só para campeões.




Este dia terminou no final da tarde, curiosamente, também num local espetacular, onde utilizámos o machibombo para o transporte fácil da bikes até ao dormitório, localizado no parque de campismo de Oleiros, a 10kms da rota.
Mais uma refeição caseira, de carne grelhada e salada com tudo e com todos (acho que até tinha lavagante), bem acompanhado com coiso no nosso ganda Bungalow de 3 assoalhadas e meia casa de banho. Não fosse o gajo mais cagado do pelotão (pelo menos é o que demora mais tempo a tomar banho), ter escorregado na banana do Mário e partido o painel de azulejos do chuveiro, tinha sido uma noite tranquila.

 



Dia 3 – Alvaro – Bairro da Bouçã – 71Kms

Acordámos com o galo a ganir e os cães a cucuricar, ou seja, meio confusos com o que tinha acontecido no chuveiro do nosso bungalow, tomámos o pequeno almoço caseiro e ficámos prontos para perder mais 2 horas a tentar desenrascar o travão do Mário (não o da banana, que esse nunca o vimos), que no dia anterior já tinha falhado por inúmeras vezes. Ainda encontrámos o melhor mecânico lá da terra, mas mesmo sendo o melhor, não conseguiu resolver o problema sem substituir material (que não tinha). Ainda assim, travar só com uma roda não foi suficiente para mandar abaixo o Mário… quer dizer mandou uma vez ou duas, mas sempre a dominar e a não se deixar fraquejar.


Lá regressámos ao track com as bikes no machibombo, e chegados à partida, cruzámo-nos com um grupo que também estava a fazer o mesmo que nós. Meia dúzia de palavras, e lá retomámos o caminho, para a jornada mais dura da aventura. O calor apertava, as subidas eram ingremes e compridas, as descidas também compridas e trabalhosas, mas essas com mais diversão. A escolha da paragem para almoço era variável e adaptável às condições, encontrando-nos pontualmente e em locais estratégicos do troço para reforço alimentar. E íamos partilhando a nossa localização via WhatsApp para os comparsas de apoio monitorizarem a nossa posição.


E dessa forma também conseguimos pedir apoio quando necessário, como nesse dia, pois o Carlos teve uma fraqueza e achou que não devia forçar mais… e ainda bem que assim foi, porque fez os dias restantes e o que não fez só iria baixar a moral, porque depois de Pedrogão Grande, onde almoçámos (já por volta das 15:00), foi sempre a cascar rocha (que sofrimento!!! Ufa!)… no meio ainda consegui espetar uma pedra (!!) aguçada no pneu e com outra, bem maior, empenei o dropout.



Foi também um bom dia para os nossos companheiros explorarem novas capacidades da carrinha, testando-a em todo o terreno.

Não há fotos do TT, mas aqui fica o ponto de encontro da aldeia deserta

No local de encontro, como não havia rede e bateria no telemóvel, tivemos alguma dificuldade em nos encontrar-mos, mas com a ajuda de uma menina que por lá passou, que nos emprestou o telemóvel, chegámos ao encontro dos nossos companheiros para nos levar ao hotel que se situava em Figueiró dos Vinhos… ou não!!!... isso foi depois de jantar, que estava marcado com o amigalhaço César Nunes e a namorada, num restaurante onde a cozinha abre das 20:00 às 20:06…  


Dia 4 – Bairro da Bouçã - Trutas– 79Kms

Dia de aniversário do Bidérrompe. Com esse mote, lá fomos nós, todos animados e divertidos já com o Carlos em forma.


Num trajeto com mais estrada inicial (sempre pouca) e com mais ou menos dificuldades chegámos a Dornes, onde nos encontrámos para petiscar, não sem antes nos enganarmos e termos que descer e subir mais um monte, acrescentando mais 2 kms ao trajeto… nada demais.
Ainda deu para apanhar umas cerejas...huuummm

Estávamos numa fase de Pandemia, mas o movimento deste local não transmitia isso, tal a dinâmica do sitio.

Contudo, lá arranjámos um spot na saída da aldeia, onde ainda deu tempo para o nosso chauffeur pegar na ferramenta e afinar os rolamentos do machibombo, que também tem direito a mimos.

Siga que se faz tarde, vamos andando até ao próximo troço, numa fase em que começamos a questionar se iriamos conseguir cumprir o desafio, tal a lentidão em fazer os kms previstos.


E essa dúvida teve mesmo que ser enfrentada quando chegámos à Zabroeira.

Para este dia, planeámos acabar no Penedo Furado, indo dormir a Andreus. Com o ritmo que estávamos e o dia a acabar, tínhamos que tomar uma decisão… ou saltamos um troço e amanhã arrancamos de Penedo Furado, ou continuamos e fazemos o possível, e qualquer dia, talvez voltar para acabar o que nos faltou desta vez. Isto também porque o Nés tinha um compromisso em Lisboa que não podia falhar e para regressarmos todos juntos, o dia iria ser curto para cumprir os horários no dia seguinte.

Foi aqui que tivemos o sinal divino. Começamos a ouvir trovoadas lá ao fundo que se aproximavam cada vez mais depressa, até começar a chover e a cair granizo.


Estávamos no meio da selva, num caminho largo, com pavimento em terra batida, sem avistar nenhum abrigo, apenas arbustos e algumas arvores que não queríamos estar debaixo, pois os trovões continuavam. Parámos num local desabrigado, mas mais resguardado por um monte, debatendo o tema, "o que fazemos agora". Perdido por cem, perdido por Mil, o Mário arrancou, como verdadeiro coronel de armas, seguido dos soldados e eis que quando dobrámos o monte que nos protegia da chuva batida a vento, parecia que tinham aberto a porta numa inundação, tal a sua intensidade… ao ponto de numa subida de bicicleta, não ver a mais de 22,50m de distância (idêntico à imagem de apanharmos uma enxurrada na autoestrada).

Lá continuámos, já não havia nada a fazer, além de não nos deixarmos arrefecer, num troço sem manutenção, sem marcações, apenas teríamos que nos guiar pelo GPS, num local onde não se percebia o caminho, que era estreito, pavimento em pedra de xisto, sem margem para escorregadelas e com a bicicleta à mão, pois estávamos num caminho de cabras, não ciclável, no meio de uma encosta com o rio e uma queda à direita e um monte de pedras à esquerda. 

Passando uma ponte tipo romana, e continuando com o mesmo cenário, a meio da subida voltámos a ter estrada larga e ciclável, onde retomámos a cavalgada, sempre debaixo de chuva de intensidade irregular... até que começamos a ouvir vozes ao aproximarmos de uma povoação… lá estavam os nossos companheiros, juntamente com um individuo que nos olhava de uma forma incrédula como quem diz, “afinal estes dois tangarolas que dizem estar à espera de meia dúzia de marmanjos que estão a fazer a Rota em BTT que EU criei, num sitio que ninguém frequenta, e ainda por cima com um tempo destes, não me querem assaltar!!!” 


É verdade! Ali numa aldeia com 3 habitantes, fomos desencantar o sr. Eduardo Castro, co-criador da GRZ e adepto ávido de caminhadas, que tem aqui a sua casa de campo onde alberga o museu das suas recordações de caminhadas pelo Mundo… fomos desencantar, salvo seja… o Nés e o Ricardo é que com o seu trato social, chegaram ao seu encontro.


Depois de nos ver e perceber que afinal os tangarolas não tinham segundas intenções, o sr. Eduardo foi ganhando confiança e começou a abrir o livro… contudo, nós, os encharcados, só queríamos despachar as burras, vestir roupa seca e quente e ir para a pensão para nos reconfortarmos… e comemorarmos o aniversário do coiso.

  

Na falta de bolo de aniversário, arranja-se qq coisa



Como pensávamos que este dia chegaríamos a Penedo Furado, a pensão dista-se ainda mais longe do que o previsto, mas apesar do compromisso de Nés e do nosso compromisso para com o caminho, ficou decidido que amanhã voltaríamos a Trutas e tentaríamos concluir a Rota, com a possibilidade do Nés ter que nos abandonar mais cedo, para regressar a Lisboa de Quimboio (foi a nossa prenda de aniversário surpresa – o bilhete do comboio, que ele tanto adora).

 

Dia 5 – Trutas – Constância – 79Kms

Às 9:27 estávamos novamente em Trutas a tirar uma fotografia à placa do caminho, depois de ficarmos 15 minutos à entrada da aldeia


(onde descarregámos as bikes, porque o acesso era estrito e difícil para a carrinha com o machibombo), a admirar o único exemplar do planeta Terra a limpar a sua bicicleta com uma escova de dentes, sem se deixar pressionar por 5 homens a olha-lo fixamente e a pensar no vazio… “Uau, onde é que ele comprou aquela escova?”  

Sendo mais papista que o Papa, voltámos ao local da recolha de ontem, onde tirámos a foto para a posteridade, na esperança que o sr. Eduardo não nos ouvisse, pois o dia ia ser longo, o tempo contado e a vontade de acabar a GR era grande… Prontos para arrancar, lá nos encontrou e como bom falante que é, convenceu-nos a entrar no seu museu e a partilhar algumas das muitas aventuras que participou.


Apesar da vontade de ouvirmos algumas histórias e desafios, tivemos que arrancar para a ultima jornada que correu extremamente bem sob o ponto de vista mecânico e físico, mas não tão bem taticamente…

Tal não foi a excitação de ver alguém a fazer algo da sua criação, que o Sr. Eduardo fez questão de se cruzar connosco mais à frente.
PS: eu acho que ele ainda estava desconfiado de os mainantes terem outras intenções...

Este dia fica registado essencialmente pela passagem no Penedo Furado, que é um local, com cascatas espetaculares e onde tenho pena de não conseguirmos passar mais tempo.


Também pela paragem no Souto, onde estavam uns amigos a passar o fim de semana e que obrigatoriamente tínhamos que os ir cumprimentar e provar um copinho de verde fresquinho.



No meio, foi mais do mesmo… paisagens fantásticas, caminhos espetaculares e difíceis, tanto a subir como a descer, algum sacrifício, mais diversão e muita camaradagem... desta vez sem chuva.



Almoço num miradouro algures em Fontes

Curiosamente os últimos 10kms foram muito rolantes, essencialmente feitos em estrada, ao ponto da malta se questionar se estávamos no caminho certo.

18:30 chegada a Constância… hora do merecido mergulho no Zêzere.




Fim da Aventura… início do regresso. Voltar a montar o puzzle das bicicletas no Machibombo, desta vez mais à vontade (o material foi ganhando resistência) e ligar ao Nés a perguntar se ainda estava na paragem do Entroncamento… Boa, ainda está porque perdeu o comboio (Lol).



Desta vez vou deixar os agradecimentos a quem quiser comentar, porque já estou farto de escrever sem blasfemar e não me apetece e dizer mais um caralho.

 https://photos.app.goo.gl/j8TmNbfKYX7RwpJ46

JAS

5 comentários:

  1. Tanto tempo para escrever "isto" ? ��... mas foi bom assim, agora assim do nada, deu para relembrar e matar saudades, e ao mesmo tempo, ficar com pena de estar a trabalhar e nas cenas fatelas do dia a dia, e que não Nos faz sentir tão Vivos como Tal Aventura e Desafio, passada por Nós e que acabaste de contar. ������ Tem um bocadinho de tudo, sim senhora, mas quando estamos a ler e relembrar, vamo-nos lembrando de outro tanto, ou mais, que fica por contar, mas isso fica depois para o livro.
    Grande Abraço. Muito Bom !!
    Vamos à próxima, mais que não seja, para treinares a escrita ��

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    1. Do que te lembras e não está escrito, era bom dizeres o que é e acrescenta-se (nem que seja no final do ano), para a posteridade, senão esquecemo-nos...
      E realmente é uma pena os teus bonequinhos não aparecerem, para dar colorido à coisa.

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  2. Ó pá, que pena... os bonequinhos não ficaram.... os bonequinhos é que é o meu forte, não é a escrita...

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  3. Tchiii, coisas lindas de se ver.
    Agora vou ali para o computador ver as fotos antigas e chorar.

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  4. Gde Rafa, estás sempre a tempo de voltar a andar... e olha que agora fizeram umas bikes mesmo à tua medida - as elétricas assistidas. São espectaculares!!

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